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O falecido não pode ter marcapasso para poder ser cremado? 

Existente há mais de três mil anos, a cremação ainda carrega consigo vários tabus que devem ser quebrados, além de várias dúvidas que precisam de esclarecimentos. Por exemplo, muita gente se pergunta se uma pessoa que possui marcapasso pode ser cremada. E a resposta disso é que marcapasso e cremação realmente não combinam, por isso, no texto de hoje, vamos explicar o porquê disso e desmitificar outros mitos extras acerca da cremação. Confira!

Marcapasso versus Cremação

Como dissemos anteriormente, a resposta dessa questão é que uma pessoa com marcapasso não pode ser cremada. Quer dizer, a pessoa falecida que possui marcapasso pode ser cremada, porém, antes precisa retirar o marcapasso.

Isso porque os cadáveres não podem ser cremados com marcapassos e nem mesmo com quaisquer outros dispositivos similares que possam trazer riscos de explosões durante o processo de cremação, ou seja, dentro do forno crematório.

Se o falecido tiver marcapasso ou outro dispositivo metálico, os familiares devem informar o serviço de cremação contratado antes do procedimento.

Contudo, também não se preocupe, porque o serviço de cremação sempre também checa essas questões e informa os familiares sobre a necessidade de remoção desse tipo de dispositivos, pois nem sempre todo mundo sabe ou se lembra que as pessoas falecidas possuíam marcapasso ou similares.

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Contexto histórico e regulamentação

Mesmo sendo uma prática muito antiga, a cremação chegou a ser considerada ilegal em várias épocas, principalmente por questões religiosas, pois cada religião possui crenças e costumes distintos.

Os judeus, por exemplo, acreditam que o corpo não pode ser destruído porque a alma se separa dele lentamente durante a sua decomposição.

Já na religião espírita, para se realizar o processo de cremação, é necessário esperar pelo período de 72 após a morte, pois eles acreditam que esse é o tempo necessário para que a alma se desapegue ao corpo. 

A cremação no Brasil é regulamentada pela constituição e as pessoas que desejam ser cremadas devem deixar a sua vontade registrada em um documento que deve ser assinado por testemunhas e reconhecido em cartório.

Caso contrário, a cremação só poderá ser realizada mediante assinatura de um formulário pelo ente mais próximo da família. 

Em alguns estados brasileiros, também há um período de espera de 24 a 48 horas após a morte para realizar o procedimento de cremação, principalmente em casos de mortes violentas, onde se demandam processos investigativos ou uma perícia mais detalhada para se determinar a causa da morte da pessoa falecida.

Mas, afinal, por que marcapasso e cremação pode ser perigoso?

O principal motivo é porque se o falecido tiver um marcapasso e não for retirado, ele pode explodir, cansando danos no incinerador e até ferir os funcionários do crematório. Esse equipamento ainda possui mercúrio, que é um produto muito prejudicial quando liberado no meio ambiente e até mesmo para as pessoas.

Objetos metálicos não podem ser incinerados junto ao corpo do falecido durante a cremação, pois além dos danos que podem ser causados à câmara crematória e aos funcionados do local, os objetos não viram cinzas e podem atrapalhar o resultado do processo. Ou seja, marcapasso e cremação não cabem na mesma frase, nem no mesmo local.

Como a cremação pode evitar proliferação da Covid-19?

Sem vacinas suficientes para toda a população, atualmente a maneira mais eficaz de controlar a pandemia do Coronavírus (Covid-19) é a prevenção, evitando as aglomerações, usando máscaras de proteção e álcool gel. 

Além de evitar o contato com outras pessoas, se mantendo em casa e saindo apenas quando for realmente necessário, a Organização Mundial da Saúde (OMS) e a Anvisa recomendam também a cremação como forma de evitar o contágio do vírus, assim como a redução do número de pessoas presentes no velório e o tempo delas no mesmo espaço. 

Ainda de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), por meio de uma guia solicitada pela BBC News Mundo, quando todos os cuidados necessários são tomados e o manuseio correto é feito, não existe razão para ter medo de contaminação pela Covid-19 por meio de cadáveres e o sepultamento tradicional, mas ainda há riscos que a cremação podem evitar e tornar esse processo ainda mais seguro. 

Mesmo com todo o cuidado informado, o processo de cremação que antes era uma escolha pessoal ou até mesmo da família, passou a ser uma forma de prevenir que doenças infecciosas de espalhem.

A cremação é uma forma mais ecologicamente correta e agora também é uma forma de prevenção de contaminação de diversas doenças.

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Muitas famílias foram obrigadas a passar pelo processo de luto por um ente querido à distância para evitar o contato e a proliferação do vírus entre mais pessoas por conta da pandemia.

É possível sentir dor durante o processo de cremação?

Esse é um dos mitos infundados que muitas pessoas espalha pela internet. Isso porque, por conta dos espasmos e reações químicas que podem ocorrer durante o processo de cremação, existe a falsa sensação de que a pessoa falecida quando está sendo cremada se mexe.

Algumas pessoas espalham o mito de que isso acontece porque a pessoa, mesmo morta, sente dor na cremação. Mas isso não é verdade! Por mais absurdo que pareça, tem gente que acredita nisso.

Assim surgiu esse receio de algumas pessoas, que temem sentir algum tipo de dor durante a cremação mesmo estando falecida. Contudo, como dissemos, isso é impossível, não passa apenas de um medo bobo baseada em falsos boatos.

É importante ressaltar que esta é uma avaliação científica e não uma religiosa. Algumas crenças religiosas acreditam que o espírito pode sentir algum tipo de desconforto, mas nesses casos é importante tentar entender a sua religião para poder se posicionar sobre o assunto. 

Afinal, muitas religiões são a favor da cremação desde que seja respeitado o tempo que eles acreditam ser necessário para a alma se desvencilhar do corpo. Mesmo assim, cientificamente, sentir dor depois de morto é inconcebível.

Onde o marcapasso é descartado?

A retirada definitiva do marcapasso após a morte para a realização da cremação é responsabilidade médica, devendo ser descartado como resíduo hospitalar pelo profissional de saúde que o extraiu ou pelo serviço hospitalar. 

O marcapasso é um dispositivo individual que não pode ser reciclado após seu uso. Quando uma pessoa morre e usa o aparelho, o mesmo deve ser descartado sem exceções. Ao contrário do que algumas pessoas pensam não é possível reutilizar um marcapasso de uma pessoa falecida.

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