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Coronavírus pode ser transmitido ao se visitar túmulos nos cemitérios?

Em tempos de pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), a melhor coisa que se tem a fazer é se preservar o máximo possível, ficando em casa e saindo apenas quando for realmente necessário. Contudo, algumas situações nos obriga a repensar sobre o assunto e caba nos fazendo ter que sair de casa.

Dentre esses vários motivos, o momento da despedida de uma pessoa querida pode fazer com que a gente saia de nosso isolamento social para prestar as nossas últimas homenagens. Sendo assim, quando perdemos alguém próximo e temos que nos despedir, muitas dúvidas surgem por causa da pandemia, como, por exemplo, se o Coronavírus pode ser transmitido ao se visitar túmulos nos cemitérios?

Confira mais detalhes sobre esse assunto a seguir!

Coronavírus e Cemitérios: aglomeração e outros mitos

A resposta é sim! Dependendo dos seus cuidados e dos cuidados das outras pessoas que estejam no cemitério, você pode contrair a Covid.

O cemitério é um local de grande circulação de pessoas e se pensarmos que uma pessoa de uma família morreu de Coronavírus, existe a possibilidade de outras pessoas terem contraído o vírus e ser assintomático.

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Muitas pessoas carregam o vírus da Covid-19 e nem sabem, portanto, todo cuidado é pouco quando se trata de aglomeração. Essas devem ser evitadas sempre.

Porém, deixando de lado essa possibilidade de contágio devido as aglomerações nos cemitérios, é muito pouco provável que você pegará Coronavírus apenas visitando o túmulo de uma pessoa querida, mesmo que essa pessoa tenha falecido por causa desse vírus.

A não ser que o cemitério em questão não tenha condições adequadas de sepultamento, daí sim pode haver riscos de contaminação. Contudo, esses casos são bem raros e cabe a Vigilância Sanitária fiscalizar esse cemitérios com más condições.

 Os cuidados da Vigilância Sanitária nos cemitérios

As empresas administradoras de cemitérios estão sendo orientadas a adotar medidas de proteção contra o novo Coronavírus. Dentre elas, está o distanciamento social nas visitas a esses lugares, nos velórios e nos sepultamentos, sendo essa uma das medidas mais simples e mais eficazes na proteção contra esse vírus.

Uma das principais orientações é evitar a ida desnecessária aos cemitérios. Entretanto, se você precisar ir a um desses locais, deverá manter os cuidados de distanciamento social, fazer uso de máscaras e de álcool gel, de acordo com as recomendações dos órgãos de controle da pandemia.

Os cemitérios devem se responsabilizar por medir a temperatura de todas as pessoas que passam por ele e os funcionários desses locais deverão utilizar equipamentos de proteção individual.

Essas e outras orientações foram repassadas às administrações dos cemitérios pela Vigilância Sanitária para evitar a transmissão do novo coronavírus. 

Essas medidas de proteção contra o novo Coronavírus estão no Decreto nº 40.939 de 2 de julho, que incluem ainda outros casos específicos, tais como a disponibilização de banheiros químicos, que disponham das medidas de higiene e desinfecção necessárias, bem como cuidado redobradas no sepultamento e velório de pessoas que faleceram com essa doença, que devem ser limitados apenas à família e por um curto período de tempo.

É recomendado também que não sejam usados bebedouros, pois são grandes focos de contágio, além de recomendação para que idosos e deficientes físicos evitarem as visitas aos cemitérios durante esse período de pandemia da Covid-19. As orientações visam ainda, o uso obrigatório de máscaras, o controle do número de pessoas nos cemitérios e o monitoramento das atividades realizadas por elas, para que não haja aglomerações.

Sobre as condições de sepultamento e túmulos, não é de agora que a Vigilância Sanitária fiscaliza os cemitérios. Para que um local desse continue aberto e em funcionamento, precisa cumprir requisitos obrigatórios que estão relacionados com o sepultamento seguro das pessoas falecidas de forma apropriada e sem riscos ás pessoas e ao meio ambiente.

Como a pandemia sobrecarrega o setor funerário no Brasil

Os cemitérios têm realizado muitas mudanças para poder atender toda a demanda de enterros durante o período de pandemia. Com velórios mais curtos e enterros noturnos, os cemitérios tentam dar conta do maior volume de sepultamentos.

Contudo, existe o risco de colapso funerário, visto que muito já foi feito para suprir a demanda, mas com o volume de mortes contínuo no Brasil e a imprevisibilidade do estado de saúde dos brasileiros, a situação pode se complicar.

O grande número de mortes do no Brasil devido à Covid-19 tem pressionado o setor funerário em todo o país e muitas empresas especializadas se viram obrigadas a rever todos os seus procedimentos e rotinas de trabalho para dar conta da grande demanda. 

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De acordo com os dados da Arpen (Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário), em 2020, o número de óbitos no Brasil cresceu 14,96% em relação ao ano anterior. Foram 1,45 milhão de mortos em 2020 e 1,26 milhão em 2019. 

Foi o ano que mais morreram pessoas na história do país. De acordo com os dados do consórcio de imprensa, morreram 194.976 pessoas por consequência do novo coronavírus. Essas mortes foram registradas até o dia 31 de dezembro de 2020.

Em 2021, infelizmente, o número de mortos em decorrência da pandemia do novo Coronavírus só aumentou. No estado do Amazonas, o aumento no número de mortes foi de 195,81% em comparação janeiro e fevereiro de 2020 antes da pandemia, também de acordo com dados da Arpen. 

Em Rondônia o aumento de óbitos em janeiro e fevereiro de 2021 em relação ao mesmo bimestre de 2020 foi de 124,02%. 

Os piores indicies diários e semanais de mortes no Brasil pelo Coronavírus começou em março de 2021 desde o início da crise de saúde. Os números alarmantes de mortes e de contaminados colocou o país no epicentro da crise de saúde mundial. 

Com isso, o Brasil passou a passar pelo colapso em vários setores, entre os principais estão a saúde, a indústria e o comércio. Os hospitais ficaram superlotados, os cemitérios tiverem se adaptar a nova realidade.

Os velórios passaram a ser muito mais rápidos e com o mínimo de pessoas possível para evitar a aglomeração e o contágio. As pessoas tiveram que mudar seus hábitos e costumes para poder se adequar a essa nova realidade.

Infelizmente, nos tempos atuais, o número de mortes devido à Covid-19 no Brasil estão alcançando a marca de 500 mil pessoas e a tendência é esse número aumentar nos próximos meses.

Nesse sentido, ir ao cemitério acaba sendo sim muito mais perigoso do que antigamente, não pelo fato de que você poderá contrair a Covid de um falecido ou de um túmulo, mas pelo fato de eu muitas pessoas estão passando por ali e a possibilidade de contaminação devido a isso é muito maior.

O aumento dos números de sepultamentos e as valas comuns

Esse período de pandemia vem sendo marcado por imagens de cemitérios trabalhando intensamente para poder conseguir enterrar as pessoas que morreram em decorrência do novo Coronavírus. Os terrenos cheios de covas abertas esperando os caixões apavoraram a população quando ganhara os noticiários.

A média de sepultamentos em Manaus, no mês abril de 2020, chegou a cem por dia. Tudo isso pediu medidas extremas, tanto que o Cemitério Nossa Senhora de Aparecida, o principal da capital amazonense, chegou a realizar sepultamentos em vala comum. 

Entretanto, infelizmente, a situação não passou rapidamente, pois o estado passou pelo efeito repique, ou seja, entre o fim de 2020 e o começo de 2021, o número de infectados e de mortos voltou a crescer.

Os sepultamentos na cidade voltaram a crescer muito, chegando à marca de subir de 6, em 14 de dezembro, para 88 em 14 de janeiro. Situação muito parecida também aconteceu e está acontecendo na cidade de São Paulo, bem como em todo o estado paulista.

A importância de se prevenir em cemitérios 

A importância de evitar locais públicos é mais do que obvia, pois a aglomeração de pessoas pode gerar muitos casos, afinal, uma única pessoa pode contaminar várias outras.

Os cemitérios devem ser evitados nesse período, como já dissemos, principalmente porque se alguém faleceu em consequência do novo Coronavírus, existe a possibilidade de pessoas próximas a elas também estarem infectadas, mesmo que seja de forma assintomática, que é quando a pessoa não sente os sintomas do vírus.

Mesmo usando máscara de proteção, ainda existe o risco de contágio, pois se você colocar a mão no mesmo local em que uma pessoa contaminada colocou e lavá-la a seu rosto por algum motivo, você vai se contaminar

 Em período de incerteza, a recomendação é ficar em casa e sair apenas se for realmente necessário. Caso seja uma pessoa muito importante da sua família que tenha falecido, sabemos que é impossível deixar de se despedir, então, nesses casos, tome todas as medidas de segurança e prevenção possíveis.

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