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Como os louvores de despedida podem ajudar durante o luto

Há muitas maneiras de lidar com a perda de uma pessoa querida, seja de forma negativa ou de forma positiva. Os louvores de despedida e a fé constituem uma das formas mais positivas de enfrentamento à perda, solidificando as esperanças do enlutado e trazendo alívio ao coração. Confira tudo sobre esse tema!

Homem com microfone.

A forma como lidamos com a perda é diferente para cada um. Depende de uma série de questões sociais e psicológicas das quais não temos, na maior parte das vezes, controle sobre.

Da mesma maneira, a visão sobre a morte e o enfrentamento às questões da perda e do luto são igualmente complexas. Buscamos alívio emocional nas coisas pelas quais temos mais apego, procurando conforto.

Alguns desses temas são a fé, a religião e o apego à imagem divina. Assim, a pessoa que possui uma espiritualidade forte e baseia a sua saúde mental e direciona os seus sentimentos a essa força maior acaba sentindo mais alívio ao enfrentar uma perda.

Esse alívio pode vir de muitos sentimentos, como o de não estar sozinho e de não enfrentar a situação sem apoio, afinal, há um ser maior que tudo olhando por aquela vida; mas também pode vir da ciência de que a pessoa que se foi está em um local melhor.

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Um lugar que foi designado a ela de acordo com suas vivências, apego à vida e às coisas boas que nela existiam e pelo seu comportamento ainda em vida. Os louvores fazem parte da manifestação desses sentimentos.

Já que, o momento da perda é de impacto imenso na nossa vida, modificando não apenas a forma como lidamos com as nossas emoções, mas também a maneira como pensamos nelas. Principalmente na ideia da morte e perda.

Assim, nesse artigo, nós abordaremos como os louvores funcionam ao propósito de viver o luto com dignidade e enfrentá-lo de maneira saudável. Uma abordagem de acordo com a perspectiva da fé e da crença em uma vida diferente após a morte. 

Mostraremos, também, louvores emocionantes que homenageiam os que já se foram e que podem ajudar no processo de superação nesse momento difícil. Aproveite a leitura!

O que são os louvores?

Os louvores são formas de homenagear alguém ou alguma coisa. Isso não quer dizer que sirvam especificamente para cantar sobre Deus.

Pode-se louvar sobre coisas e pessoas, admirar as suas características, constituição e todo o resto que compõe o que são. Assim, louvar a Deus significa engrandecer todas as Suas capacidades, características etc.

Assim, louvar alguém que já faleceu nada mais é do que prestar a homenagem de quem foi em vida.

Com certa frequência, adoração e louvor se confundem e as pessoas crêem se tratar da mesma coisa e direcionada ao mesmo tema, por isso parece tão estranho falar sobre louvar aos falecidos.

A adoração se refere à questão de prostrar-se diante de algo ou alguém, quase sempre relacionado à religião

Adorar algo não é engrandecê-lo de uma maneira “lógica”, mas sim expressar uma profunda e intensa gratidão pela sua existência, bem como colocar-se a seu serviço.

Esclarecida essa questão, sabemos, então, que os louvores de despedida a quem faleceu querem exaltar as características de quem a pessoa foi em vida e celebrar a sua passagem segura ao destino que lhe foi dado. Pode-se dizer que é uma espécie de homenagem póstuma.

Não entramos em questões mais complexas sobre os pecados cometidos, pois, esse não é um trabalho que humanos podem fazer, o julgamento cabe apenas aos céus.

Mulher admirando o mar.

Enxergando a morte sob a ótica da fé

Em algum momento da vida pensamos sobre a maneira que enxergamos a morte e o que há depois dela. Esse é um mistério que ninguém poderá solucionar em momento algum, mas que permeia os nossos pensamentos de maneira insistente.

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Alguns mais, outros menos, mas todos possuem algum nível de medo da morte. Quando esse medo é intenso demais, chama-se de tanatofobia. É aquele medo irracional de morrer e de pensar em tudo que se refere à morte, chegando a afetar a vida normal da pessoa.

Se você apenas se sente incomodado com a ideia e não gostaria de interromper a sua vida ou planos, não se preocupe, é um sentimento comum. Mas se isso te incomoda tão profundamente a ponto de afetar suas relações e forma de agir, então é preocupante e você deve procurar ajuda.

Dessa maneira, ao longo dos milênios o ser humano encontrou refúgio em muitos pensamentos e coisas, concretas ou abstratas. A fé é um desses refúgios e permanecerá sendo até o fim.

É através da fé que o ser humano consegue suportar muitas ideias, como a da morte. O pensamento de ir para um bom lugar e receber um destino justo de acordo com a sua vivência, seguir as concepções de Deus e da igreja, todas são ideias de conforto.

Portanto, pode-se dizer que a visão da morte em diferentes religiões é traduzida como um destino final, um reencontro com os entes queridos e com aqueles que olharam por nós de cima. A depender da religião, pode até ser uma recompensa por todo o sofrimento passado na Terra.

O que a fé diz sobre a despedida aos vivos

Há muitas opiniões sobre como viver a vida e o que existe após ela, que precisamos viver ao máximo os nossos dias para que, quando o fim chegar, não haja arrependimentos. Basicamente, essa é a filosofia do Carpe Diem, de viver intensamente sem arrependimentos.

Muitos compartilham dessa frase sem mesmo adotar a filosofia, apenas vivendo seus dias como se fossem os últimos. Quer seja de maneira inconsequente, quer seja de maneira racional.

A fé, sobre a ideia de se despedir de quem ama para abraçar a morte, diz que não é um adeus. Ainda que você se vá, ou mesmo quem você ama muito agora, mas será possível reencontrá-los do outro lado um dia.

Esse pensamento pode ser reconfortante, pois anestesia uma parte da dor: após a morte, não existirá o vazio, mas sim o reencontro com os que você perdeu durante a vida. Isso é motivo de alegria.

Para o cristianismo, existe a ideia de céu e inferno, de almas eternas e de reencontro com quem perdemos. 

Já para o budismo, há o renascimento e a ideia de que o corpo é passageiro e deve ser abandonado após a morte. O espiritismo crê na reencarnação e na imortalidade da alma.

Dessa forma, a depender da sua crença, há sempre uma visão diferente do que há após a morte, mas sempre significando que não é um fim definitivo.

É claro, aqui não queremos dizer que o reconforto só existe quando há crença, porém, ele é facilitado pelas visões que a própria religião já possui.

Assim, a despedida é temporária, não definitiva. A dor torna-se fácil de suportar ao pensarmos que o ciclo natural da pessoa foi cumprido e que, em breve, reencontros serão feitos e as lágrimas cessarão e serão esquecidas.

Mulher abraçando a outra.

Como sentir o luto

Ainda que você possua uma crença ou não, o sentimento do luto é necessário. O processo da perda precisa ser sentido corretamente e finalizado, pois só dessa maneira conseguimos seguir com as nossas vidas.

A despedida repentina de alguém que você gostava muito pesa bastante no nosso emocional e afeta muitas questões importantes sobre como processamos e externamos sentimentos.

Como qualquer situação sobre os humanos, o cérebro é realmente influente e misterioso. Nós, apesar de sabermos muita coisa sobre ele, ainda não entendemos completamente o seu funcionamento.

Ainda assim, sabemos que, se ele não está bem, dificilmente o resto do corpo estará. Portanto, é realmente importante que a perda e o luto sejam realmente sentidos e desenvolvidos.

E isso pode ser feito através de muitas coisas, veja algumas opções abaixo.

Leia um livro

Palavras realmente têm poder e, quando colocamos o que sentimos nelas, as coisas fluem mais rapidamente. Nós conseguimos compreender e mensurar a dor e onde ela mais machuca.

Há muitos livros sobre o luto e como superar esse sentimento com respeito à pessoa falecida.

Ouça uma boa música ou louvor

É o mesmo princípio das palavras, porém, com o acréscimo do sentimento das batidas musicais e da melodia tocante.

Ouvir uma música que fala sobre como é importante celebrar quem a pessoa foi em vida, por exemplo, nos ajuda a recordar o melhor de quem perdemos e, até mesmo, ouvir as músicas que a pessoa gostava ajuda na superação da perda.

Faça uma homenagem póstuma

Da sua forma, com os seus sentimentos, você pode expressar o quanto amava a pessoa e exaltar quem ela foi em vida, citando seus feitos e os traços que mais se destacavam.

Uma homenagem póstuma serve ao propósito de demonstrar os verdadeiros e mais positivos sentimentos por quem se foi, como uma despedida que não pôde ser feita enquanto ela estava em vida.

Na perspectiva da fé, a pessoa saberá o que você sentia e permanece sentindo, seja de qual lugar estiver.

A visão da ciência e da psicologia sobre o luto

Uma perspectiva que já citamos aqui e que precisa ser considerada é a da ciência e da psicologia. Não é necessário explicar o quanto do que vivemos e sabemos hoje é graças aos avanços dos dois e, por isso, a sua relevância.

Ainda que seja difícil, a psicologia continua se prestando a estudar os fenômenos do cérebro e das nossas emoções, procurando desvendar seus mistérios e funcionamento.

Uma das conclusões a que se chegou é que, durante o luto, a pessoa passa por cinco estágios diferentes até alcançar a superação e o processamento da perda. Saiba quais são eles:

  1. Negação

Extremamente comum. Após a perda, a pessoa se sente desnorteada e começa o processo de entendimento que o ente querido nunca mais entrará pela porta ou sua voz será ouvida. A maneira como a pessoa falece influencia muito nesse estágio.

Mortes violentas costumam causar uma cicatriz profunda e gerar não apenas a negação, mas aprofundar o segundo estágio do luto.

  1. Raiva

Apesar de parecer irracional, é compreensível que sintamos raiva ao saber que alguém que amamos nos foi tirado.

Restam muitos questionamentos como “por que ela?”, “por que agora?”. Pensamos muito no quanto a pessoa tinha para viver e nas suas vontades ainda não concluídas. Após compreender que ela se foi, sentimos a cólera de saber que ela nunca mais voltará.

  1. Negociação

Uma forma de reverter o sentimento da perda. A pessoa se nega a processar e aceitar que o ente se foi e mergulha num espaço de negociação para não ter de aceitar o que está por vir.

Isso faz com que seus sentimentos fiquem reprimidos e, por um tempo, a dor seja anestesiada.

  1. Depressão

É a vivência da dor, onde o choro pode ser compulsivo e as lágrimas não secam facilmente. Sentimos com ampla intensidade nesse momento e tudo parece agravar a perda. Pensa-se o tempo inteiro na pessoa perdida e, em alguns casos, afeta o dia a dia e a rotina da pessoa.

Não há vontade de enfrentar o mundo real enquanto esses sentimentos explodem fervorosamente.

  1. Aceitação

A última fase do luto, quando a pessoa compreende que não há mais volta e que o mundo permanecerá da mesma forma sem a pessoa que foi embora. Aqui encontra-se um refúgio e a perda é processada da maneira correta.

Você pode ler um artigo interessante sobre isso em: Qual o impacto do luto na saúde?

Louvores como forma de expressão dos sentimentos de perda

Falar sobre Deus e religião já é, em si, algo emocionante e que desperta sentimentos intensos em qualquer um que tenha algum tipo de fé.

Ainda assim, para sentir a emoção, não é necessário ser de uma ou outra religião, isso ocorre porque a música tem a maior das funções primordiais: transmitir emoção.

Dessa maneira, louvores funcionam imensamente ao propósito de externar tudo o que dói e está guardado dentro da pessoa, fazendo-a sentir, sem necessariamente falar sobre.

Enquanto a música flui, a melodia se desenvolve e uma voz doce fala sobre a perda, a morte e as vontades de Deus na sua vida, você sente toda a emoção reprimida e todos os impulsos de chorar, sorrir, agradecer ou mesmo apenas sentir.

E, mesmo que estejamos falando sobre a despedida, não podemos pensar somente nas situações em que a pessoa já se foi. Há muitos momentos em que o adeus está próximo e começamos a vivenciar esse sentimento mais cedo.

Quando a pessoa está gravemente doente e não há esperanças ou mesmo quando a idade já é muito avançada, podemos sentir a perda antes mesmo da vida deixar o corpo de quem amamos.

A morte não precisa chegar para que a dor nos acometa e ouvir uma melodia confortável sobre Deus e a mão Dele guiando todos nós é uma solução muito eficaz.

Alguns louvores que podem ajudar na superação da perda

Esse é um momento realmente difícil para qualquer um. Perder alguém que amamos causa um sentimento de abandono, de fragilidade, como se o mundo inteiro fosse mau e estivesse esperando para cometer maldades contra nós.

Precisamos de forças nessas horas. Dos nossos amigos, cônjuges, colegas e família. Algo em que possamos nos apoiar e sentir conforto, sentir que nenhuma dor vai penetrar esse escudo e podemos tomar nosso tempo para sentir tudo que precisamos.

Ainda assim, mesmo para sentir conforto em pensar no destino inevitável, deixaremos alguns louvores que podem ajudar você, confira abaixo.

Sabrina Lopes – Lei da Vida

Com uma voz doce e um piano tranquilo, Sabrina Lopes canta sobre o processo natural da vida e sobre a morte não ser o fim. Onde quer que a pessoa esteja, ela olhará por você.

Ouça a música com o clipe oficial aqui.

Aline e Camila – Saudades

Para quem já perdeu alguém e gostaria de relembrar os momentos com essa pessoa, ou pessoas. A música trata da realidade da situação, porém, oferece uma visão esperançosa sobre tudo.

Você pode ouvir a música e o clipe oficial aqui.

André Alves – Quando se perde alguém

Destrinchando os sentimentos que temos ao perder alguém amado, essa música pode ser dolorosa, mas traz alívio em muitos momentos. Uma resiliência tranquila de que tudo está nos planos de Deus.

Você pode ouvir a música completa e o clipe oficial aqui.

Agora que você chegou até aqui, nos conte o que pensa das formas de superar e sentir o luto. Há muitos outros artigos que você pode encontrar em nosso blog, conteúdos informativos ou que se prestam a dissertar assuntos em volta da morte e seus mistérios.

Voltamos a repetir: é necessário falar sobre a morte e sobre como ela nos influencia, ou o pensamento sobre ela. Não há nada o que temer.

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