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Tudo o que você precisa saber sobre translado funerário

Entenda como é possível realizar o translado funerário para transportar um corpo, de maneira segura, de uma localidade para outra e saiba quanto custa esse tipo de serviço!

O falecimento de algum parente ou alguém próximo é sempre um momento delicado para todas as pessoas que perderam alguém especial, especialmente para a família, a quem, na maioria das vezes, é designada a função de cuidar das partes burocráticas que envolvem o processo de velório e, posteriormente, o enterro, como o translado funerário.

Diante disso, é necessário estar bem precavido para que não haja nenhuma complicação neste momento doloroso. 

E uma das precauções a serem tomadas é justamente a respeito do translado funerário, pois podem acontecer situações como o óbito ocorrer distante do local onde o sepultamento ou a cremação se realizarão, por exemplo. 

Assim, para te ajudar, neste conteúdo, reunimos as principais informações sobre o translado funerário a fim de esclarecer todas as condições necessárias para a realização deste processo. Para se manter informado sobre este assunto, continue a leitura e aproveite!

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O que é translado funerário?

O translado funerário é um dos serviços prestados pela funerária contratada pela família da vítima ou por ele mesmo, antes de falecer. De modo geral, o translado é o deslocamento do indivíduo falecido para o local em que ele será sepultado. 

Este serviço é essencial, pois em muitos casos há a necessidade de transportar o corpo para uma outra cidade, estado ou até mesmo país, uma vez que a pessoa faleceu distante do local em que o enterro será realizado.

Este procedimento também é utilizado para efetuar mudança de cemitério e troca de jazigos, caso seja solicitado pela família do falecido. 

Assim, o translado funerário geralmente está incluso no pacote do plano disponibilizado pela funerária contratada. 

É uma assistência extremamente importante, pois assegura que o desejo, bem como as necessidades da família e também de seu ente querido serão supridas.

O deslocamento do corpo pode ser por via aérea e também por via terrestre, a depender da necessidade e também da distância de um local para o outro

Além disso, caso seja necessário transportar o corpo para um outro país, o meio mais adequado é o aéreo, no qual o corpo será deslocado em um avião. 

Se a distância for um pouco mais curta, o translado será realizado por meio de carros específicos para este tipo de transferência, oferecidos pela funerária.

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Quais as exigências para que o transporte de corpo seja realizado?

O translado funerário é um processo que requer muito cuidado e seriedade, pois trata-se do deslocamento de um corpo em um momento de muita fragilidade emocional para os seus familiares, amigos e conhecidos. 

Dessa forma, o desenvolvimento desta atividade deve ser feito com muita diligência e seguindo algumas normas que são previstas pela regulamentação inerente às empresas funerárias que prestam este serviço.

Dessa forma, para que o translado seja realizado adequadamente, é imprescindível que a empresa esteja cadastrada e seja autorizada a efetuar este serviço. 

Além disso, ela também precisa atender apropriadamente às normas assinaladas pela Vigilância Sanitária.

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Assim, as empresas funerárias que disponibilizam este serviço precisam atender a alguns critérios de funcionamento indispensáveis, dentre os quais destacam-se: 

  • Oferecer veículos de transporte adequados às normas vigentes; 
  • Ter contrato social registrado e 
  • Possuir alvará de funcionamento devidamente autorizado pelas autoridades locais. 

Quem tem autorização para realizar o translado funerário?

Como pontuamos anteriormente, o processo de deslocamento de um corpo não pode ser feito de forma negligente. 

De igual modo, não é qualquer pessoa que pode realizar esta transposição. O procedimento exige que as normas relativas a ele sejam cumpridas rigorosamente a fim de conferir seguridade a toda sua execução.

Somente podem efetuar o translado as empresas funerárias que estiverem devidamente autorizadas e licenciadas a realizarem este serviço.

Da mesma forma que não é qualquer pessoa que pode executar o deslocamento, também não é todo tipo de transporte que pode ser utilizado. Pois, os meios de transporte utilizados são adaptados para este trabalho e possuem um fim específico para isso.

Em casos de translado terrestre, os carros utilizados devem estar inseridos em especificações internas para que seja devidamente autorizado a realizar o deslocamento, como possuir alta resistência, sendo capaz de comportar cerca de 140kg, espaço amplo e adequado para acomodar o corpo, cinto de segurança específico, cabine isolada, mesa funerária, entre outras atribuições. 

Já nos casos de translado aéreo, o corpo do falecido pode ser deslocado em voos comerciais, contudo é extremamente necessário que haja discrição, a fim de que o translado não cause desconforto nos passageiros do avião. 

Também é fundamental que os protocolos direcionados pela Anvisa (Agência de Vigilância Sanitária) sejam rigorosamente seguidos. 

Como contratar o serviço?

O serviço de remoção do corpo de um local para outro pode ser contratado de forma autônoma através de empresas especializadas no segmento funerário ou pode ser adquirido ao aderir um plano funerário que possui o serviço em seu pacote. 

A dúvida sobre qual dessas alternativas é mais vantajosa paira na mente de muitas pessoas, de modo que é preciso avaliar alguns aspectos a fim de optar pela melhor possibilidade.

Observando do ponto de vista financeiro e também pensando em praticidade, contratar um plano funerário que oferece o serviço de translado é notoriamente mais vantajoso, tendo em vista que o cliente poderá usufruir de todos os benefícios que o plano dispõe pagando em média 90 reais mensais.

Além disso, o plano funerário fornece toda assistência necessária nos momentos em que seus serviços são solicitados, de modo que o beneficiário não precisará se preocupar com algumas burocracias em um momento de tanta dor e sofrimento que é a perda de um ente querido. 

Além disso, também economizará, já que, em média, o transporte aéreo entre dois estados é de R$ 2,7 mil a R$ 6,3 mil.

Para casos de translados internacionais, a média de preço para transporte de um lugar a outro é de R$ 22 mil a R$ 35 mil. No entanto, os valores podem variar de acordo com o país pelo qual o corpo precisará ser repatriado.

Há regras regulamentadoras do translado funerário?

Mulher apoiando a mão sobre o ombro da outra

As normas regulamentadoras do serviço de translado funerário, como mencionamos acima, exigem toda a documentação envolvendo o indivíduo falecido, bem como o cumprimento rigoroso das normas previstas pela Vigilância Sanitária. 

Além disso, é necessário que dirigentes da empresa, assim como os funcionários, estejam relacionados ao órgão responsável da cidade, além de que a empresa deve ter vigente um contrato social registrado a fim de conceder-lhe o aval para realizar o serviço.

Vale ressaltar que, ao aderir um plano funerário, é extremamente importante que o cliente busque informações acerca da empresa, pois se esta for uma empresa consolidada no mercado e que atue com seriedade e credibilidade no segmento, as burocracias referentes ao procedimento serão facilmente vencidas, sem qualquer tipo de transtorno para a família do falecido.

Quais são os tipos de translado funerário?

Avião com vista frontal

O translado funerário é um serviço que atende aos desejos e necessidades de muitas famílias. 

Já que, é comum haver mudanças ao longo da vida de uma pessoa, ou até mesmo de uma família inteira. As pessoas mudam de cidade, estado ou até mesmo país em virtude do trabalho que executam ou em busca de novos sonhos e possibilidades. 

Entretanto, é consenso entre muitas famílias que, por mais longe que seus familiares estejam, eles deverão ser sepultados em sua cidade natal, local onde seus parentes e amigos poderão dar o último adeus e, posteriormente, visitar seus jazigos. 

Nesse sentido, este serviço é fundamental e deve ser realizado com muita diligência e cuidado, afinal, é um corpo que está sendo transportado. 

O procedimento deve ser feito tomando todos os cuidados necessários para  garantir a dignidade e integridade física do indivíduo falecido. 

Em algumas circunstâncias, longas distâncias precisarão ser percorridas, por isso, assegurar a preservação do corpo é crucial a fim de que não haja nenhum dano ou deterioração do corpo deslocado. 

Veja abaixo os tipos de translado funerário e saiba mais sobre eles:

Translado rodoviário

O translado funerário rodoviário ou terrestre é indicado para a transposição de um corpo para um local cuja distância não seja tão longa. 

Este tipo de translado é ideal para deslocamentos entre cidades e estados, e também para a transferência de jazigos e cemitérios, caso estejam localizados a uma curta distância.

A locomoção é feita por intermédio específicos e adequados para atender esta demanda. 

Algumas das características destes carros são a sua amplitude e a sua cabine isolada, por exemplo, como já citamos anteriormente. 

Estes veículos devem ser submetidos a revisões periódicas para que seu funcionamento seja devidamente efetivado. 

Além disso, este tipo de translado requer profissionais capacitados para dirigirem corretamente o veículo e que apresentem habilidades com o manuseio da urna. 

Translado funerário aéreo

Se por um lado o translado rodoviário é direcionado especialmente para deslocamentos de curtas distâncias, o translado aéreo é recomendado para transferências de maior longitude.  

Este serviço pode ser solicitado para realizar a remoção do corpo de um estado para outro, quando são estados de regiões diferentes, por exemplo, e também de um país para outro. 

Caso o óbito tenha ocorrido no exterior, é preciso conceder os documentos acerca do óbito, como o laudo de embalsamento e o atestado. Também é necessário registrar o falecimento no consulado brasileiro. 

O custeio da transferência pode ser feito pelo consulado caso o falecido tenha morrido a serviço do Brasil. Se, todavia, o indivíduo morrer em decorrência de alguma ação do país em que ele está, o custeio será feito pela nação em que a vítima faleceu. 

Há, ainda, a possibilidade de o sepultamento do falecido ocorrer no país em que ele faleceu, caso a família não possua condições para custear o translado. 

De modo geral, recomenda-se que todas as etapas sejam seguidas adequadamente, para que este processo não gere mais dor e desconforto à família enlutada.

É importante salientar que caso o translado do corpo seja feito por vias aéreas em voos comerciais, quem fica responsável pelos cuidados com os caixões é o setor de divisão de transporte de cargas.  

Além disso, ao solicitar esta modalidade de translado, a companhia aérea por meio da qual o deslocamento será feito precisa ser notificada pelo menos seis horas antes do voo no qual o corpo irá embarcar.

Como funciona o translado funerário?

Pista de asfalto com duas faixas amarelas

O translado funerário é dividido, basicamente, em três dimensões: a intermunicipal, a interestadual e a internacional. Cada uma delas dependerá da distância a ser percorrida para realizar a transposição do corpo

Além disso, cada local possui as suas próprias diretrizes, sendo extremamente necessário estar bem informado para que todo o processo seja desenvolvido sem transtornos. A seguir, explicamos detalhadamente como funciona cada um desses tipos de translado. 

Intermunicipal

O translado intermunicipal é realizado quando há a necessidade de deslocamento do corpo  de uma cidade para outra. O serviço é liberado mediante a apresentação dos seguintes documentos no ato da solicitação:

  • Requerimento da transferência;
  • Cópia autenticada do documento de identidade do solicitante, do dono do jazigo no qual o corpo será sepultado e do proprietário do jazigo que vai receber o corpo;
  • Cópia devidamente autenticada da certidão do óbito;
  • Alvará judicial;
  • Autorização emitida pela Vigilância em Saúde Ambiental. 

Interestadual

O translado interestadual, por sua vez, é solicitado quando o corpo do falecido precisa ser deslocado de um estado para outro. 

Como mencionamos anteriormente, este translado pode ser feito pela via terrestre, caso a distância entre um estado e o outro seja curto, como também pode ser realizado por vias aéreas, se o estado para o qual o corpo será transportado estiver localizado em uma região mais distante. 

Os documentos requisitados para a liberação deste tipo de translado são os mesmos utilizados para o translado intermunicipal, como pontuamos no tópico acima.

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Internacional

O translado internacional ocorre quando o corpo precisa ser deslocado de um país para outro. Este tipo de translado tende a ser mais complexo, tendo em vista que envolve as autoridades de países distintos. 

Como mencionamos, o país no qual o indivíduo faleceu é responsável pela liberação do corpo, mas não custeia o translado, a menos que a pessoa tenha morrido por responsabilidade do país. 

Para se precaver de dores de cabeça ocasionadas por este processo, recomenda-se que seja contratado um seguro de viagem que disponha de cobertura de translado internacional de caso de óbito, além, é claro, de contar com um bom plano funerário que possa oferecer assistência e suporte em todo o procedimento.

Para que o translado seja efetuado, algumas etapas precisam ser cumpridas pela família, as quais são:

  • Registrar o óbito no consulado brasileiro;
  • Apresentar a certidão de óbito;
  • Apresentar o laudo médico de embalsamamento;
  • Autorizar a remoção do corpo.

Vale ressaltar que o tempo de deslocamento do corpo de um local para o outro possui reflexos diretos no nível de dificuldade do procedimento. 

Em viagens longas, que possuem em média de 24 a 48 horas, é preciso envolver em formol e acomodar o corpo em uma urna zincada a fim de que ele seja preservado. 

Caso o deslocamento possua uma duração superior a 48 horas, é preciso recorrer ao embalsamamento do corpo.

Para finalizar este artigo, deixamos uma dica de leitura importante para quem precisa saber como lidar melhor com o luto, principalmente em tempos de pandemia. Comoção ou luto coletivo? O que sentimos com notícias de mortes por COVID.

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