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É mais barato cremar ou enterrar? Respondendo à dúvida que não quer calar

As despesas que levamos para o além-vida são determinantes na hora de escolher os detalhes de nosso funeral. Afinal, é mais barato cremar ou enterrar? Descubra a seguir.

Gastos, despesas familiares, preocupação.

Há muitas variáveis na hora de definir um orçamento para o funeral. Essa é uma questão que devemos decidir enquanto vivos, o ideal mesmo seria que todos decidissem e suprissem o próprio destino final, para que os familiares não tenham que se responsabilizar pelos custos pós-morte. Assim, é necessário entender: é mais barato cremar ou enterrar?

Por vezes, não é apenas o fator financeiro que pesa mais nessa decisão, há questões religiosas, culturais e identitárias que influenciam na escolha pelo sepultamento ou pela cremação

Ainda assim, a limitação financeira tem sido determinante para a escolha das famílias e o custo-benefício é muito importante para avaliar as opções e tomar a melhor escolha.

Infelizmente, ainda são poucos os brasileiros que registram a sua declaração de vontade, determinando se querem ser sepultados ou cremados, de maneira que a família precisa tomar a decisão de última hora, ponderando entre os recursos financeiros disponíveis, sua crença pessoal e o desejo não-oficial do falecido.

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Declarar a vontade em relação ao pós-vida e ter uma reserva financeira para suprir os preços da morte também são responsabilidades de cada um de nós. 

Já que, precisamos preparar o terreno para que um óbito inesperado não gere preocupações extras aos que ficam, que já terão que lidar com a dor da perda e se cuidar para superar as cinco fases do luto e aceitar a morte.

Diante disso, falaremos desses assuntos para definir, de uma vez por todas, qual o melhor custo-benefício em relação aos serviços funerários. É mais barato cremar ou enterrar?

Leia o artigo até o final e tire suas conclusões!

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Como funciona o enterro?

O ato de enterrar é também conhecido como inumação — colocar sob a terra — e sepultamento — encerrar em sepultura. 

Os três termos são recorrentes e querem dizer a mesma coisa quando se trata de funeral: são técnicas para que um corpo humano se decomponha naturalmente, sem prejudicar o solo ou gerar riscos de contaminação das pessoas.

O sepultamento é uma técnica muito antiga, mas nem sempre foi a mais amplamente utilizada pelas populações. Na Antiguidade, os conhecidos pelo sepultamento eram os egípcios, que tinham técnicas eficazes para preservar os cadáveres e encerrá-los numa tumba.

De resto, a maioria das civilizações sempre praticou a cremação, cada uma a seu modo, por ser uma alternativa mais simples e eficaz. 

Assim, com a ascensão do catolicismo a partir da Idade Média, a Igreja tornou o enterro obrigatório, por acreditar que foi o sepultamento de Cristo que permitiu sua ressurreição e, assim, os fiéis deveriam sempre seguir o seu exemplo.

Atualmente, a diversidade religiosa é muito grande no Brasil, grande parte da população não segue o catolicismo e uma parcela dos católicos já consideram a cremação como uma opção viável, o que veremos mais adiante.

Por isso, é preciso entender quais são as vantagens e desvantagens em se realizar um enterro atualmente e quais os fatores que levam as pessoas a decidir por enterrar ao invés de cremar.

Saiba também qual a diferença entre sepultar e enterrar.

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Cemitério, jazigos, enterro.

Quais são as etapas do enterro?

Deixando de lado as cerimônias e homenagens póstumas, que são muito variáveis e independem da escolha pela cremação ou enterro, fizemos uma lista do que é necessário, entre produtos e serviços, para completar um sepultamento, em seu ciclo total. Observe:

  • Terreno em cemitério regulamentado;
  • Construção do jazigo;
  • Certidão de óbito;
  • Translado funerário (do local do óbito à funerária, da funerária ao local do velório, do velório ao cemitério);
  • Urna mortuária (caixão);
  • Preparação do corpo (inclui tanatopraxia, embalsamamento, necromaquiagem, decoração da urna mortuária, vestimenta, véu, paramentos);
  • Sepultamento no local preparado (conta com o serviço de coveiros, pedreiros, sepultadores);
  • Manutenção do jazigo;
  • Exumação (pode ocorrer dentro de cinco anos ou em algumas dezenas de anos, a depender do tipo de jazigo);
  • Encaminhamento dos restos mortais para reinumação, ou ossuário, ou cremação.

Observando essa lista podemos notar que o enterro gera gastos e burocracias até mesmo anos após a efetivação do procedimento

A não ser que você adquira um terreno particular e um jazigo perpétuo, ser sepultado não significa um descanso eterno, o corpo terá que ser remanejado em algum momento. 

Na melhor das hipóteses, supondo que o corpo não tenha que ser exumado tão cedo, ainda há as taxas periódicas de manutenção, que têm que ser pagas ao cemitério.

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Por que as pessoas ainda optam pelo enterro?

Vejamos alguns fatores que levam as pessoas a optarem pelo enterro, mesmo não sendo esta a alternativa mais simples e acessível.

Antes, deixamos uma dica de leitura que pode ser valiosa: O preço da morte: quanto custa um enterro?

  1. Tradição e conservadorismo

O brasileiro é bastante conservador, demora para aderir a uma mudança social ou cultural, mesmo que ela seja benéfica.

O sepultamento foi uma prática imposta e considerada a via única por muitas e muitas décadas, de maneira que nem todas as famílias têm a disposição para aceitar uma mudança tão delicada como esta, que define o destino final dos restos mortais de um ente querido.

  1. Religião

A maioria dos brasileiros são católicos e, apesar do catolicismo não proibir a cremação desde 1963, a religião recomenda fortemente o sepultamento dos corpos, tal como ocorreu com Jesus e com os santos, uma vez que a cremação inviabiliza a capacidade divina de ressurreição. 

Assim, com base nessa crença, parte da população brasileira mantém a tradição do enterro.

  1. Falta de informação

O hábito cultural do enterro é tão antigo e tão enraizado que muitos nem cogitam a ideia de que há uma alternativa

Já que, grande parte dos brasileiros que se veem diante da morte não param para pensar em custo-benefício, trâmites a longo prazo ou impactos ambientais relacionados ao tipo de funeral. 

Por isso, a decisão é quase que automática, afinal, não há informações suficientes para suscitar a dúvida: enterro ou cremação? Qual é mais viável?

Assim, vamos analisar as mesmas questões, agora pensando na prática da cremação, para definir se é mais barato cremar ou enterrar.

Dessa maneira, nossos leitores têm o direito à dúvida e acesso às informações mínimas para saber que a cremação também é uma alternativa viável e talvez até mais condizente com a realidade da nossa sociedade atualmente.

Quer manter-se bem informado sobre suas opções pós-vida, então esta leitura é fundamental: Como ser doador de órgãos no Brasil: confira um passo a passo completo.

Como funciona a cremação?

A cremação é o ato de incinerar o corpo a uma alta temperatura. O corpo é preparado, vestido, inserido em um caixão próprio para a cremação e colocado em um forno crematório por algumas horas. 

Tudo, menos os ossos, transforma-se em cinzas, é necessário peneirar para separar o que é restos mortais do que é cinzas do caixão, triturar os ossos, agitar a mistura em alta velocidade para  se tornar uma substância homogênea.

Atualmente, as técnicas de cremação contam com um sofisticado suporte tecnológico, tornando o procedimento o mais sustentável possível — embora ainda não seja totalmente isento de impactos ambientais — e seguro à integridade da saúde dos operadores que participam do processo.

Mas nem sempre foi assim, as formas rústicas de cremação existem há milhares de anos. A primeira cremação que se tem registro através de descobertas arqueológicas estima-se que foi feita há 25 mil anos. 

Dessa forma, se fizermos um mapeamento das práticas funerárias de diferentes populações em diferentes tempos históricos, é possível que cheguemos a conclusão de que a cremação sempre foi uma preferência, pela praticidade e pela facilidade.

Na verdade, os países orientais, por mais variadas que sejam as culturas nas nações do outro lado do globo, têm predileção pela cremação, por motivos religiosos, inclusive. 

Mas o mundo ocidental também  praticou a cremação por muito tempo: antes do domínio do catolicismo, antes mesmo de Cristo e do cristianismo, a cremação era a prática considerada correta na Europa Central e o enterro era uma medida de castigar os criminosos.

As etapas de uma cremação

Vejamos, então, por quais procedimentos um corpo deve passar para se efetuar a cremação e quais os produtos e serviços envolvidos no processo:

  • Autorização para cremação (verbal e facilitada);
  • Assinatura de dois médicos para a liberação do corpo para cremação, providenciada pelo próprio hospital;
  • Escolha do crematório;
  • Translado funerário;
  • Preparação do corpo;
  • Taxa de cremação;
  • Diária em câmara fria;
  • Compra da urna mortuária (caixão);
  • Compra da urna cinerária (urna para depositar as cinzas);
  • Realização da cremação;
  • Decidir o que fazer com as cinzas (pode ser a custo zero, como guardar em casa ou aspergir, ou gerar gastos como colocar em um jazigo ou em um columbário).

Com essa lista simplificada nosso interesse é mostrar que, comparado ao passo a passo do enterro, o procedimento da cremação é muito menos complexo e os investimentos acabam ali, no ato de cremar, não há manutenções posteriores nem necessidades futuras que justifiquem mais gastos ao longo do tempo.

Assim, decidir o que fazer com as cinzas significa o descanso final e a paz pela eternidade daquela vida que encontrou seu fim, diferentemente de um corpo enterrado que, mais dia menos dia, terá de ser exumado e remanejado.

Entenda quanto custa a cremação, leia também: Você sabe quanto custa a cremação no Brasil? Descubra agora.

Por que as pessoas preferem a cremação?

Observe a seguir alguns dos motivos que levam os brasileiros a optarem pela cremação e não pelo enterro nos dias atuais.

Veja também algumas informações muito úteis para se entender a diferença entre enterrar e cremar: Descomplicando as palavras: qual a diferença entre “exumação” e “cremação”?

  1. Sustentabilidade

Apesar do processo consumir muita energia e demandar grande quantidade de combustível para manter a temperatura adequada do forno de cremação, o processo é de longe mais ambientalmente correto que o sepultamento

Enterrar exige grande demanda de recursos naturais, tais como madeira, pedras, cimento etc. Tais recursos não são reutilizáveis e o enterro resulta em riscos de contaminação do solo e de lençóis freáticos.

Já é comprovado que a incineração é mais sustentável que o sepultamento, embora a cremação por hidrólise seja ainda menos nociva ao meio ambiente, no entanto, ainda não é permitida na maior parte do mundo.

  1. Solução definitiva

A cremação é a solução final. Uma vez realizado o procedimento os familiares só precisam se preocupar em se adaptar com a ausência da pessoa querida, uma vez que não ficam pendências ou burocracias futuras para serem resolvidas.

  1. Liberdade de escolha e diversidade religiosa

A cremação permite que toda e qualquer cerimônia, homenagem ou culto fúnebre seja realizado antes e depois do procedimento. Não há uma limitação de manifestações religiosas, de maneira que o ato de cremar se adequa às expectativas das mais diferentes crenças.

  1. Medidas sanitárias

A cremação sempre foi a opção mais adequada para evitar propagação de viroses e doenças contagiosas. Atualmente, com o avanço da pandemia de covid-19, a Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda fortemente que as populações optem pela cremação, para garantir a inibição do vírus. Assim, a cremação também é uma medida sanitária para o funeral que preserva a saúde da população. 

Saiba mais: Tudo o que você precisa saber sobre sepultamento em tempos de Covid-19.

Cerimônia de funeral.

Afinal, é mais barato cremar ou enterrar?

Analisando como ocorre a cremação, o enterro e quais são os produtos e serviços que envolvem cada processo, podemos estimar qual das opções é a mais vantajosa financeiramente.

Com a contratação de um plano funerário, qualquer que seja sua predileção, enterro ou cremação, os valores serão mais em conta em comparação ao que se precisa investir para preparar um funeral de última hora

As assistências funerárias oferecem planos completos, acessíveis, parcelados e com preços reduzidos, para atender quaisquer que sejam as vontades e necessidades das famílias em relação à morte.

Saiba mais: Qual a diferença entre funerária e plano funerário? Descubra agora!

Ainda assim, podemos concluir que a cremação é mais barata, pois o valor varia entre R$2.500 a R$6.000, a depender do município e da qualidade das urnas mortuárias, e é pago uma única vez, não gerando gastos posteriores ou grandes investimentos a longo prazo.

Quem opta pelo enterro, por outro lado, deve investir até R$7.000 de uma só vez para enterrar, mas também precisa pagar por manutenção, aluguel ou compra de jazigo e responsabilizar-se pelos gastos futuros com exumação, reinumação, ossário.

Gostou do artigo? Preparamos com simplicidade e objetividade para você que ainda está em dúvida se quer enterrar ou cremar. Acesse nosso blog e leia muitos outros artigos de qualidade sobre assuntos que envolvem a morte e os procedimentos funerários!

Precisa saber mais? Leia também: Dicas práticas de como diminuir as despesas com funeral.

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