O Crematório dos Amarais é atualmente o primeiro crematório público de Campinas, que fica a 99 km de São Paulo e atende a diversas cidades da região, incluindo vários serviços.
A sua construção foi um pedido de vários prefeitos, pois o interior paulista necessitava de um crematório para dar assistência aos cemitérios da região. Já que, apesar do processo de cremação não ser tão difundido no Brasil como os sepultamentos, é uma opção que atrai cada vez mais adeptos.
Afinal a cremação é uma escolha ecológica, econômica, prática e segura. Em tempos de Covid-19 principalmente, há ainda a vantagem da rapidez, devido a superlotação dos cemitérios e também o valor, bem abaixo do gasto em um sepultamento.
Crematório dos Amarais: Rua Sylvia da Silva Braga s/n, divisa com o Aeroporto Campo dos Amarais. Fácil acesso pela Avenida Comendador Aladino Selmi (antiga Avenida dos Amarais).
O horário de funcionamento do crematório é das 9h às 18h.
Como chegar?
Os locais ficam próximo de vias importantes de Campinas como Avenida Cônego Antônio Roccato, e podem ser acessados pela Rodovia Dom Pedro I, que leva à Rua Sylvia da Silva Braga.
Próximo ao Crematório dos Amarais você encontra lanchonete, posto de gasolina e comércio diverso para as mais diversas necessidades.
O local conta com estacionamento para carros e é contemplado por diversas linhas de ônibus da cidade.
História e Infraestrutura do Crematório dos Amarais
O Crematório dos Amarais foi fundado em 2015 e tem a exclusividade de ser o primeiro crematório público do interior de Campinas.
O crematório é mais um dos serviços que Cemitério dos Amarais – único cemitério jardim da cidade – oferece.
O nome Crematório dos Amarais foi dado por ficar nos fundos do cemitério localizado na antiga Avenida dos Amarais.
Um detalhe que atrai admiradores é a estátua de Jesus Cristo na entrada do cemitério que recepciona as visitas e “guarda” os finados. Visitas ao Cemitério dos Amarais em dia de finados e outros feriados santos são comuns.
Tanto o crematório quanto o cemitério ficam próximo de vias importantes de Campinas como Avenida Cônego Antônio Roccato, e podem ser acessados pela Rodovia Dom Pedro I, que leva à Rua Sylvia da Silva Braga.
Você encontra facilmente o lugar pela divisa que faz com o conhecido Aeroporto Campo dos Amarais.
Próximo ao local você encontra conveniências como postos de gasolina, lanchonetes e o Crematório dos Amarais conta com sala para refeições e café, salas de repouso/espera e salas para velórios e homenagens.
Além disso, a infraestrutura do lugar também conhecido como Crematório Campinas conta com:
- Três câmaras frias e um forno de cremação;
- Sala de cerimônias e velórios;
- Venda de urnas para cinzas com diversos valores e tamanhos;
- Floricultura para entrega de coroas de flores;
- Sala de estar e cafeteria;
- Mais de 600m² para a instalação do Crematório;
Serviços oferecidos pelo Crematório dos Amarais
Ao escolher o Crematório dos Amarais você conta também com os serviços oferecidos pelo cemitério.
Além da cremação, você também pode solicitar serviços como urnas para cinzas, sepultamento, entrega de coroas de flores, e outros tipos de decorações para a homenagem fúnebre, além da assistência à cremação, claro.
Um dos motivos da popularidade do Cemitério dos Amarais é o único a oferecer o serviço de sepultamento GRATUITO à população carente de Campinas e Região.
O crematório tem a exclusividade de ser o único espaço de cremação da cidade e também é contemplado pela beleza natural do único cemitério jardim da cidade.
Por isso, o Crematório atende mais de 25 solicitações de cremação por dia na região do interior paulista. Com a popularização da escolha pela cremação, o número de atendidos só cresce.
Saiba tudo sobre cremação
Desde a cerimônia da cremação em si até escolher o que fazer com as cinzas, os familiares costumam ter muitas dúvidas sobre como prosseguir com esse procedimento.
Além disso, por conta do tabu, o funcionamento da cremação é desconhecido da maioria dos brasileiros, assim como a origem dessa forma de despedida que existe desde o início das civilizações.
Você sabia que no processo de cremação a família também faz sua despedida como em velórios tradicionais? Descubra aqui todos os detalhes sobre a cremação e suas origens.
Como é a cerimônia e o processo de cremação
As normas legais dizem que a cremação só pode ocorrer 24h após o falecimento efetivo. Mas antes dos detalhes técnicos, ocorre o momento de despedida da família.
Com acesso pelo elevador o corpo é levado no caixão para a sala de cerimônias onde a família prestará sua última homenagem com privacidade e conforto.
Nesse momento podem ser rezadas orações, ditas as palavras necessárias e tudo o que é comumente feito em um velório tradicional.
Com o fim das homenagens, o caixão desce pelo elevador – como uma referência ao que ocorre num sepultamento – e então o último adeus é dado e o processo é iniciado.
Primeiro, o corpo passa por um ímã, já que pedaços de metal podem causar uma explosão no lugar.
O corpo é colocado em uma urna especial para suportar a temperatura e então é levado a uma câmara de cremação com uma temperatura que varia entre 1.400ºC e 1.800ºC.
O tempo de conclusão do processo demora de uma hora e meia a três horas para um adulto de tamanho médio. Porém, isso varia bastante pelo peso do sujeito. Um corpo magro, por exemplo, demora mais que um obeso, já que a gordura age como combustível e aumenta a intensidade do fogo.
Uma característica importante é que o processo de cremação no Crematório dos Amarais costuma ter a duração de 1h30 e após a cremação o corpo precisa ficar por mais 48 horas em uma das três câmaras frias.
A fumaça do processo de cremação não possui cheiro. Com o processo finalizado, as cinzas são colocadas em um recipiente ou urna e entregues à família.
Além de ser um processo muito seguro, a cremação também é ecológica. A queima libera apenas água e gás carbônico em pequenas quantidades, e retém os resíduos tóxicos em filtros de ar.
Tipos de Urnas para Cinzas
Em alguns casos, você não precisa de urna. Elas serão entregues em uma sacola padrão e você poderá dar o destino desejado a elas.
Também é possível enviar para uma joalheria e encomendar algum tipo de lembranças utilizando o pó.
Porém, se você planeja guardar as cinzas até decidir o que fazer com as mesmas ou seu objetivo é guardá-las em casa, o ideal é escolher uma graciosa urna que traga belas lembranças do falecido.
As urnas grandes costumam ter o mesmo padrão de tamanho, suficiente para suportar de 2 a 3 quilos, que é a quantidade que uma pessoa adulta gera em cinzas.
Porém, caso cada parente queira manter uma parte das cinzas, também existem urnas menores que atendem a família nesse caso.
Sobre o material e o modelo, há diversas opções. Com destaque às urnas biodegradáveis que durarão gerações se o objetivo é manter a memória na família por muito tempo.
Há também as urnas padrão de madeira, e as urnas que são verdadeiros projetos de design, que podem ser desenvolvidas em materiais como metal, cerâmica, vidro decorativo ou pedra de mármore.
Não faltam opções de urnas para todos os estilos na hora de manter as cinzas de seu querido ente por perto.
O que fazer com as cinzas?
O fim das cinzas não possui regras. Há os que deixam expressos em vida o desejo de ser cremado e qual destino as cinzas levarão.
Porém, quando a escolha vem da família, há as que mantêm a urna em um altar em casa e acendem velas regularmente, regularmente ofertam flores e adicionam fotos do falecido em sua memória.
Há os que optam por enterrar a urna com as cinzas, e o lugar escolhido por ser desde no terreno da casa da família até num lugar que ele admirasse.
A homenagem é de gosto muito particular: você pode fazer uma viagem que o falecido gostaria e jogar as cinzas por lá, deixá-las em um jardim florido ou deixar com que o mar faça o trabalho e as leve para onde for melhor…
Qualquer que seja a decisão, o importante é manter as boas memórias e colocar em pauta o que seria desejo do falecido.
Se o mesmo era caseiro e apegado ao lar, ter seu espaço em casa talvez seja o ideal. Deixar as cinzas em uma incrível viagem que ele amava/amaria fazer pode acalentar a família.
O importante é a família seguir o coração e respeitar a memória do falecido.
Origem da Cremação
A cremação foi comum entre os gregos, e começou a ser praticada por este povo por volta do ano 1.000 a.C.
Há algumas discordância do motivo que os levava a isso. Há estudos que dizem que o objetivo era separar os membros comuns da sociedade dos heróis.
Os cidadãos que morriam de forma regular eram cremados e as cinzas amontoadas em espaços comunitários. A morte era anônima e passava despercebida.
Já os heróis – eram considerados assim quaisquer sujeitos que morressem servindo a comunidade de alguma forma, como em batalhas – recebiam uma bela homenagem que os revestidos de glória e honra perante todo o povo, e eram levados ao fogo em uma pira (estrutura de madeira onde o corpo é colocado para ser queimado).
Já os romanos adotaram o ato da cremação e o fizeram parte de sua tradição a partir de 750 a.C. Nessas sociedades, inclusive, a cremação nesta época era exclusividade dos nobres da sociedade. O objetivo era dar um destino digno aos mortos.
Já na cultura cristã foi proibido que os católicos fossem cremados até 1964, quando Papa Paulo VI autorizou o ato, porém com orientações de respeito às cinzas do morto.
Apenas em 1970 foi inaugurado o Crematório Vila Alpina, o primeiro do Brasil e também da América Latina.
É importante lembrar que a cremação não abrange somente cadáveres, também podem ser cremados membros amputados, seja em acidente ou cirurgia – porém não são todas as agências funerárias que realizam o serviço nessas condições.
A simbologia em torno da cremação
As religiões ditam o andamento de diversos assuntos pertinentes à sociedade, e a cremação hoje é aceita entre cristãos, budistas e espíritas; já os judeus e os muçulmanos são ferrenhamente contrários à ideia.
Para os judeus, a cremação faz uma referência terrível ao holocausto. Já para os seguidores do Islã, o corpo e alma são separados durante a decomposição, por isso não é aceito acelerar esse processo.
Para os estudiosos do espiritismo – e essa linha de estudo também é aceita por alguns liberais de outras religiões – o prazo de 72 horas é suficiente para a alma se desvincular do corpo e o mesmo ser cremado sem problemas.
A maioria dos indianos opta pela cremação dos entes queridos. A visão do indiano Osho – professor de filosofia e mestre em meditação – é de que “o fogo é necessário para que o espírito se desprenda do corpo, como símbolo de purificação e desapego”.
Osho acredita que a opção pela cremação teria um motivo especial. Ele acredita que “você vê chamas e em breve elas desaparecem, sua visibilidade ocorre por alguns segundos e já se tornam invisíveis”.
Por isso, o fogo subiria em direção à “nossa casa” (céu), de onde viemos e para onde vamos. E esse é o caminho mais puro para a alma seguir.